353 km Posição: O seu curso principal toma a direção nordeste-sudoeste, em seguida aponta para o sul, no sentido do rio São Francisco. | |
Nascente | Serra da Balança |
Altitude da nascente | 800 m |
Foz | São Francisco |
Área da bacia | 16.685,63 km² |
Afluentes principais | Riacho do Navio,Pajeú Mirim,Riacho São Domingos. |
País(es) | Brasil |
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O Pajeú e Sua História
E EM 1850 NASCE CARNAIBA, A PÉROLA DO PAJEÚ!!!
Os primeiros registros históricos sobre Carnaíba datam do século XVIII. Neste período foram encontradas pinturas rupestres em pedras e furnas, feitas por índios, Caetés, os primeiros habitantes da região. No período monárquico houve o inicio da colonização e exploração das terras.
João Gomes dos Reis, fundador da cidade, chegou à região por volta de 1850, com amigos que tinham o mesmo intuito de descobrir terras novas, desconhecidas da corte, encantados com a beleza da paisagem local, fixaram-se nas terras. Já no local, João Gomes dos Reis, conheceu o também português, Tenente-Coronel Saturnino Bezerra, com o qual organizou a construção da capela de Santo Antônio. Em meados do século XIX, foram chegando os primeiros moradores, vindos do município de Flores e de outras regiões mais distantes, almejando terras férteis. Deu-se ao povoado o nome de Lagoa da Barroca, devido à existência de tal acidente geográfico. Porém desde cedo os visitantes a chamavam de Carnaíba, nome originado das carnaubeiras que existiam em todo o território do povoado. Somente na década de 1860, o nome Carnaíba seria reconhecido em uma solenidade religiosa.
Mas somente em 1890 seu nome tornar-se-ia válido perante lei. A partir deste período houve um intenso desenvolvimento econômico na agricultura, pecuária, e a criação de feiras livres, indústrias rurais de rapadura e farinha de mandioca, atraindo ainda mais moradores para a região. Diante deste desenvolvimento, Carnaíba seria elevada à categoria de Vila, através da Lei Nº. 04, de 29 de junho de 1893, com o título de Carnaíba das Flores. No período de 1900 a 1940, foram registrados fatos importantes: o desenvolvimento de atividades econômicas e religiosas, além do crescimento acelerado da população, de estabelecimentos comerciais e área arborizada.
Nesse período houve a fundação da Banda filarmônica, a iluminação pública passou a ser gerada por motor e surgiram as primeiras idéias de independência mobilizadas pelo Pe. Frederico Bezerra Maciel, que também fundou a Paróquia no dia 20 de maio de 1945. Em 29 de dezembro de 1953, pela lei Nº. 1.818, Carnaíba de Flores comemorou a emancipação política, tornando-se cidade e recebeu o nome definitivo de Carnaíba.
Nesta mesma data o Tenente Josias Vasco foi nomeado o primeiro prefeito do município, dando início ao calçamento das ruas e a substituição da arborização. Devido ao crescimento da população do município formaram-se dois distritos: Ibitiranga e Quixaba. Porém, em 1º de outubro de 1991, Quixaba desmembrou-se de Carnaíba, conquistando assim a emancipação política.
O município deve o seu topônimo à abundância de carnaúbas na região. O topônimo vem dos carnaubais da região. A palavra origina-se do tupi karana'iwa, "planta espinhosa".
Localiza-se a uma latitude 07º48'19" sul e a uma longitude 37º47'38" oeste, Brasil-Nordeste-Pernambuco-Sertão do auto pajeú estando a uma altitude de 485 metros. Sua população estimada em 2009 era de 19.155 habitantes e uma área de 437 km², fica a 400 km da capital Pernambucana.
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%.
Foi em Carnaíba que nasceu Zé Dantas grande compositor nordestino, conhecido por suas belas cançôes como O xote das meninas, Derramaro o gai, A Volta da Asa Branca, O forró de Mané Vito, Vozes da Seca, Vem Morena, Algodão, Cintura fina, Imbalança, Mané e Zabé, Minha fulô, Noites brasileiras, São João na roça, Paulo Afonso, Riacho do Navio, Sabiá, Samarica parteira, Siri jogando bola, Vem, Morena, Vozes da Seca, etc.
O cantor e compositor Daniel Bueno também é filho de Carnaíba. O músico já gravou com grandes nomes da MPB em 12 CDs lançados. Na fazenda de vovô, O filme, As coisas que deixei ali e Minha Saudade (c/Geraldo Freire) são músicas de destaque.
João Gomes dos Reis, fundador da cidade, chegou à região por volta de 1850, com amigos que tinham o mesmo intuito de descobrir terras novas, desconhecidas da corte, encantados com a beleza da paisagem local, fixaram-se nas terras. Já no local, João Gomes dos Reis, conheceu o também português, Tenente-Coronel Saturnino Bezerra, com o qual organizou a construção da capela de Santo Antônio. Em meados do século XIX, foram chegando os primeiros moradores, vindos do município de Flores e de outras regiões mais distantes, almejando terras férteis. Deu-se ao povoado o nome de Lagoa da Barroca, devido à existência de tal acidente geográfico. Porém desde cedo os visitantes a chamavam de Carnaíba, nome originado das carnaubeiras que existiam em todo o território do povoado. Somente na década de 1860, o nome Carnaíba seria reconhecido em uma solenidade religiosa.
Mas somente em 1890 seu nome tornar-se-ia válido perante lei. A partir deste período houve um intenso desenvolvimento econômico na agricultura, pecuária, e a criação de feiras livres, indústrias rurais de rapadura e farinha de mandioca, atraindo ainda mais moradores para a região. Diante deste desenvolvimento, Carnaíba seria elevada à categoria de Vila, através da Lei Nº. 04, de 29 de junho de 1893, com o título de Carnaíba das Flores. No período de 1900 a 1940, foram registrados fatos importantes: o desenvolvimento de atividades econômicas e religiosas, além do crescimento acelerado da população, de estabelecimentos comerciais e área arborizada.
Nesse período houve a fundação da Banda filarmônica, a iluminação pública passou a ser gerada por motor e surgiram as primeiras idéias de independência mobilizadas pelo Pe. Frederico Bezerra Maciel, que também fundou a Paróquia no dia 20 de maio de 1945. Em 29 de dezembro de 1953, pela lei Nº. 1.818, Carnaíba de Flores comemorou a emancipação política, tornando-se cidade e recebeu o nome definitivo de Carnaíba.
Nesta mesma data o Tenente Josias Vasco foi nomeado o primeiro prefeito do município, dando início ao calçamento das ruas e a substituição da arborização. Devido ao crescimento da população do município formaram-se dois distritos: Ibitiranga e Quixaba. Porém, em 1º de outubro de 1991, Quixaba desmembrou-se de Carnaíba, conquistando assim a emancipação política.
O município deve o seu topônimo à abundância de carnaúbas na região. O topônimo vem dos carnaubais da região. A palavra origina-se do tupi karana'iwa, "planta espinhosa".
Localiza-se a uma latitude 07º48'19" sul e a uma longitude 37º47'38" oeste, Brasil-Nordeste-Pernambuco-Sertão do auto pajeú estando a uma altitude de 485 metros. Sua população estimada em 2009 era de 19.155 habitantes e uma área de 437 km², fica a 400 km da capital Pernambucana.
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%.
Foi em Carnaíba que nasceu Zé Dantas grande compositor nordestino, conhecido por suas belas cançôes como O xote das meninas, Derramaro o gai, A Volta da Asa Branca, O forró de Mané Vito, Vozes da Seca, Vem Morena, Algodão, Cintura fina, Imbalança, Mané e Zabé, Minha fulô, Noites brasileiras, São João na roça, Paulo Afonso, Riacho do Navio, Sabiá, Samarica parteira, Siri jogando bola, Vem, Morena, Vozes da Seca, etc.
O cantor e compositor Daniel Bueno também é filho de Carnaíba. O músico já gravou com grandes nomes da MPB em 12 CDs lançados. Na fazenda de vovô, O filme, As coisas que deixei ali e Minha Saudade (c/Geraldo Freire) são músicas de destaque.
FONTE: pesquisa google.
LIO DE SOUZA.
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