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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ZÉ DANTAS, 91 ANOS DE UM GÊNIO!!!




A princípio, gênio não morre, fica para a posteridade.
se estivesse entre nós estaria fazendo 91 anos o genial ZÉ DANTAS, COMPOSITOR, POETA, E A CIMA DE TUDO: SERTANEJO CARNAIBANO.
como diz o poeta, DEDÉ MONTEIRO, falar sobre ZÉ DANTAS, é chover no molhado.
portanto, quero somente lembrar desta data, quando nascia o genial "ZÉ "

     suas canções ja falam por si, só!

                                       27- 02- 1921
     e que seja lembrado para sempre!!! 


                              LIO DE SOUZA

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A VERDADE É PALPÁVEL, VISÍVEL, ÓBVIA!!!


"A verdade é inconvertível, a malícia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela, mas no fim; lá está ela."

(Winston Churchill)








A educação no município de carnaiba-pe, é um fato para ser observado.
em sete anos de governo, o prefeito ANCHIETA PATRIOTA, revoluciona o sistema de ensino e acomodações, para os alunos e professores.
se tornado um exemplo em todo o pais.
tendo recebido administradores de outras regiões, para verificarem como uma cidade avança em tão pouco tempo.
e o mais importante, não é só em obras contruidas com recursos próprios, mas, com os resultados aparecendo constantemente, vide, prêmios estaduais e federais.
carnaiba-pe, avança em uma velocidade impressionante, com um povo completamente conciente da sua força e desejos.
está muito claro, que não tem mais como usar carnaiba-pe, em palanques de pessoas que não tem compromisso com a realidade de um povo, em troca de desejos próprios.



                           LIO DE SOUZA. 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DEPOIS DA FARRA, A CHEGADA DA QUARESMA.

                  A QUARESMA.
        




Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmosao amor e às boas obras” (Heb. 10,24)
Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito, este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e pela partilha, pelo silêncio e pelo jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.


1. “Prestemos atenção”: responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a “prestar atenção”: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a “observar” as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12,24), e a “dar-se conta” da trave que têm na própria vista, antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6,41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a “considerar Jesus” (3,1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte, o verbo que aparece na abertura da nossa exortação convida a fixarmos o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estarmos atentos uns aos outros, a não nos mostrarmos alheios e indiferentes ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela “esfera privada”. Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o “guarda” dos nossos irmãos (cf. Gn 4,9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé, deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter-ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: “O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo” (Carta Enc. Populorum Progressio, 66).

                É O MOMENTO DE PAZ E FRATERNIDADE, ENTRE OS IRMÃOS.



                                  LIO DE SOUZA

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CHEGOU A FARRA!!!

Que rufem os tambores, é Carnaval em pernambuco!!!

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No Marco Zero, som do batuque dos maracatus dá as boas vindas aos festejos, a partir das 16h
Foto: Arnaldo Carvalho/ Arquivo/ JC Imagem

As clarinadas soadas a cada 15 minutos a partir das 17h desta sexta (17), no bairro do Recife, anunciam que é chegada a festa mais esperada pelos foliões pernambucanos. É quando os amantes da folia de Momo se entregam e passam a viver a filosofia do "não me leve a mal, hoje é Carnaval". Na capital pernambucana, o som do batuque dos maracatus dá as boas vindas aos festejos, com concentração marcada para as 16h.
» LEIA MAIS:Programe-se para o Carnaval do Recife
Confira programação do Carnaval de Olinda
Carnaval de Pernambuco tem folia em todos os cantos. Programe-se

A abertura oficial traz o percussionista Naná Vasconcelos comandando o encontro de batuqueiros e cortes de dez 10 nações de Maracatu de Baque Virado: Aurora Africana, Encanto do Pina, Leão da Campina, Oxum Mirim, Raízes de Pai Adão, Estrela Brilhante, Porto Rico, Cambinda Estrela, Gato Preto e Encanto da Alegria. O cortejo terá participação especial do grupo inglês Stomp, da cantora africana Angeline Kidjo e do Maestro Forró.

Os grupos saem da Rua da Moeda, seguem pela Mariz e Barros, Avenida Marquês de Olinda para chegar, finalmente, ao Marco Zero. A festa também conta com apresentações de caboclinhos e tribos indígenas. Uma cerimônia fará a entrega simbólica das chaves da folia momesca ao Rei e à Rainha do Carnaval do Recife.

A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério solta o frevo rasgado, a partir das 20h50. Passistas da Escola Municipal de Frevo do Recife se apresentam. Com direção musical de Pupilo, às 22h30, Ney Matogrosso, Pitty, Seu Jorge, Lenine, Lirinha, Otto, Karina Buhr e Criolo sobem ao palco para homenagear o cantor Alceu Valença.

No Polo Alto José do Pinho, na Zona Norte do Recife, o rapper Zé Brown se apresenta a partir das 23h40. Às 0h30, sobe ao palco a banda Rhudia.




                                        LIO DE SOUZA.


                    FONTE DE PESQUISA:  google

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

IRAH CALDEIRA, SABIÁ DAS GERAES!!!





IRAH CALDEIRA - A ESTRELA DE TODOS NÓS


“Se minha fosse, eu prenderia essa patativa numa gaiola, penduraria na sala lá de casa, e ela iria cantar o dia inteiro pra eu ouvir”. Esse pensamento egoísta foi a primeira coisa que me veio à cabeça quando, pela vez primeira, escutei a voz de Irah Caldeira. E não me ocorre qualquer drama de consciência quando relembro disso hoje, agora, enquanto monto este texto. De lá pra cá, não canso de me deleitar com os trinados desse pássaro que preenche os ares agrestes da terra sofrida, desde o sertão até o litoral, entupindo o mundo de beleza e passando um recado que tangencia o diáfano e o imaterial.
De fato, a candura, a doçura e a fluidez da voz de Irah são capazes de nos fazer enroscar em pensamentos dessa ordem, tal o encanto que suas interpretações provocam lá dentro, no mais fundo da nossa alma e nos recantos mais escondidos dos nossos corações.
Irah Caldeira insere-se com extraordinária luminosidade em constelação onde fulguram talentos de rara virtuosidade entre as mulheres cantadeiras de uma nação chamada Nordeste. Com brilho e trajetória que fazem do seu desempenho estupenda demonstração do vigor da arte desse peculiar recanto de mundo.
Tendo a seu crédito três CDs – impossível salientar qual o melhor deles – essa mineira, assim como o Rio São Francisco, seu conterrâneo, se deu por inteira à Nação Nordestina, na qual se instalou com fidalguia e na qual foi recebida com a honraria da benquerença e a calidez do aplauso dos seus cidadãos. À riqueza propiciada pelas águas do Velho Chico nos sertões da Nação Nordestina ajunta-se agora a borbulhante riqueza do talento dessa mineira vigorosa e bonita, que bateu asas das Gerais e aqui pousou em vôo sereno e cheio de majestade.
Quando de suas apresentações, a figura imponente da artista mais e mais se agiganta e preenche cada espaço e cada recanto do palco, despejando brilho, luz, energia e alegria por sobre a platéia, um público fiel e atento, que não se cansa de prestigiar os espetáculos dessa ave encantada e sublime. Além da beleza física e do talento invulgar, Irah Caldeira é uma alma apaixonante, que encanta à primeira vista e que alia à sensibilidade de artista a sensibilidade da pessoa humana que adotou a Nação Nordestina como sua segunda pátria e dela fez a seara onde lavora seu talento, sua arte e sua dedicação de intérprete dos nossos ritmos, de embaladeira dos nossos sonhos e de apascentadora do nosso rebanho de esperanças.
Vai t’embora, Irah, te dana por esse mundão nordestino e brasileiro de Deus, espalhando teu canto e tua alegria, forrozando e preenchendo os ares do palco do mundo com tua arte, teu sorriso de meiga onça sertaneja, tua boniteza e teu talento.
Que Deus te proteja e te ilumine, estrela de todos nós !



                            LIO DE SOUZA

                           pesquisa: site de irah caldeira

domingo, 12 de fevereiro de 2012

CAPIBA, O POETA DO FREVO.









Capiba 

Lourenço da Fonseca Barbosa, Capiba, nascido em Surubim em 1904,filho de um mestre de banda, Severino Atanásio de Souza Barbosa, viveu e respirou música desde a infância. Começou a trabalhar como pianista, ainda garoto em Campina Grande (PB). Depois de uns poucos anos em João Pessoa, onde completou o curso médio, e também trabalhou como músico, além de criar suas primeiras composições, uma das quais chegou a ganhar um concurso promovido por uma revista carioca (um vivaldino, no entanto, chegou antes do compositor e seu parceiro, e recebeu o prêmio pelo primeiro lugar), veio morar no Recife, em 1930, quando passou num concurso para o Banco do Brasil, emprego que lhe daria segurança econômica para dar vazão ao seu enorme talento como compositor (formou-se em Direito, mas nunca exerceu a profissão). Em 1931 teve seu nome reconhecido como compositor, e músico da Jazz Band Acadêmica, na capital pernambucana, com Valsa verde (feita em parceria com Ferreira dos Santos). Em 1934, Consolidou-se como autor, ao vencer um certame de música carnavalesca, com o frevo-canção É de amargar. Até os primeiros anos da década de 80, do século 20, Capiba pontificou na música pernambucana, e brasileira. E não apenas como autor de memoráveis frevos-canção. Seu primeiro grande sucesso nacional foi a canção Maria Betânia, gravada por Nelson Gonçalves, em 1945. 

Seus frevos-canção tornaram-se ainda mais conhecidos no final da década de 50, com o lançamento pela Rozenblit, do LP Capiba 25 Anos de Frevo, interpretados por Claudionor Germano. Falecido em 31 de dezembro de 1997, Capiba produziu uma obra caudalosa, tanto gravada, quanto inédita (neste último item, estima-se que tenha deixado mais de quatro centenas de composições, entre frevos, peças eruditas).







                                LIO DE SOUZA

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

XANGAI, "GOELA DE PASSARINHO"



                        A CANTORIA NA SUA ESSÊNCIA!!!




             

Filho e neto de sanfoneiro, ainda aos 18 anos fixou-se com os seus pais na cidade de Nanuque, no norte de Minas Gerais. Xangai é descendente direto do bandeirante João Gonçalves da Costa, fundador do Arraial da Conquista, atualmente Vitória da Conquista.
Viveu em Vitória da Conquista, na Bahia, de onde recebeu a influência que o tornou um cantor sertanejo.
Seu pai era proprietário de uma sorveteria chamada Xangai na cidade de Nanuque, daí se originando o seu apelido e atual nome artístico.
No ano de 1976, gravou o seu primeiro disco, "Acontecivento", com destaque para as músicas Asa Branca, Forró de Surubim e Esta Mata Serenou.
Apresenta na Rádio Educadora da Bahia o programa "Brasilerança", através do qual contribui para a divulgação da cultura musical da região nordestina brasileira.
É considerado como o melhor intérprete de Elomar, propiciando inclusive a facilitação do entendimento das composições deste compositor classificado como erudito por muitos.
Em 1999 foi convidado a participar do álbum de comemoração de 100 anos do Esporte Clube Vitória, time do seu coração.
Participou com o cantor Waldick Soriano dos últimos shows da carreira deste antigo nome da chamada música brega brasileira, inclusive na cidade natal de Waldick, Caetité, em 26 de maio de 2007



                                                                          LIO DE SOUZA

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DANIEL BUENO, UM ARTISTA NOSSO!!!

DANIEL BUENO, DE CARNAÍBA PARA O MUNDO.










Daniel Bueno nasceu em Carnaíba, no Vale do Pajeú, Alto Sertão Pernambucano.

Quando menino costumava ouvir toadas, xotes e baiões de
Luiz Gonzaga e se identificava com as mensagens e os lamentos telúricos do Rei do Baião, como Vozes da Seca e A Triste Partida. Também gostava de ouvir Trio Nordestino, Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro e Marinês.

No sítio do avô, seu Badu, muito cedo vivenciou o cotidiano rural: cortou palma pra gado, catou algodão, debulhou milho e feijão, tangeu gado, fez ordenha, dirigiu carro de boi, rezou novenas, plantou e semeou.

Aos 11 anos, mudou-se para Afogados da Ingazeira, cidade vizinha, onde estudou o Ginásio e o Científico. Aos 15 anos, começou a trabalhar como repórter e produtor na Rádio Pajeú. Nessa época já compunha músicas e tocava violão.

Aos 24 anos venceu o Festival
Pernambuco Música Hoje com "Canção para Dom Hélder", gravada em compacto. Ainda participou como crooner dos grupos Unidos da Saudade e Rutilante. Até que, em 1987, mudou-se para o Recife.

Na capital, Daniel mergulhou em suas raízes para compor xotes e baiões, marcando as imagens e experiências vividas durante a infância no Sítio Oitizeiro, em Carnaíba, sua terra natal. Hoje, Daniel Bueno vem se destacando como intérprete e compositor da autêntica música nordestina, especialmente o forró pé de serra. Seus maiores sucessos, nesse gênero, são: "Na fazenda de vovô", "Filho do morador", "Xote natalino", "Minha saudade", "O filme", "Minha casa", dentre outros.

Em 2007, Daniel Bueno escreveu as 17 faixas do CD Forró 4. Com esse trabalho autoral, firmou-se como compositor rural, bem no estilo Zé Dantas, seu conterrâneo. Isso ficou bem claro em composições como As coisas que deixei ali e As lembranças do meu pai.

Também se observa a preocupação de Bueno com o aquecimento global na faixa Lamento Ecológico. O maior sucesso do disco, porém, foi a faixa O dossiê, crônica de um amor mal-sucedido. O disco de 2008, Forró 5, trouxe sucessos eternos de Luiz Gonzaga, e autorais, como Sinuca de Bico. Mas a faixa de maior destaque foi Minha Saudade (Geraldo Freire).

Em 2009, Bueno reapareceu com um trabalho cuja temática, "O retirante", foi título do CD e da faixa de maior destaque, além de Minha casa, Moleque de recado, dentre outras. No momento, Bueno ensaia para a gravação de um DVD com a seleção de seus principais sucessos e homenagem à obra de Zé Dantas e Luiz Gonzaga.

Fonte: Blog do Bueno
DANIEL BUENO


                    LIO DE SOUZA.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

CULTURA POPULAR, A ARTE QUE VEM DA ALMA!!!

A ARTE NA SUA ESSÊNCIA!!!


                       TRADIÇÃO EM CARNAÍBA.


Os grupos folclóricos populares de Carnaíba carregam em si não apenas uma demonstração artística e plasticamente bonita, mas trás à tona, uma exposição muito especial, no que tange ao conteúdo e à qualidade musical e sonora dos artistas.
È interessantíssimo ter a oportunidade de ver e ouvir Gente que nasceu em grutas ou “Casas de Pedra” - como preferem chamar as primeiras moradias do povoado Quilombola do Caroá - demonstrar com uma confiança inabalável e uma beleza indiscutível, todo seu acervo de canções e melodias sonoras, transmitidos por seus ancestrais. 
Nota-se a influência do meio natural onde foram criados e vivem até hoje, na composição de gêneros e rítmos musicais.
- O toque dos pifeiros lembra uma disputa entre passarinhos, onde cada um canta uma “frase” e o outro tem que responder à altura, e ainda demonstrar maior criatividade e irreverência do que seu parceiro. Porém essa disputa não é falada e sim “cantada” nos Pífanos, que são como flautas de som agudo e limpo, justamente na tentativa deimitar o canto dos passarinhos que vivem ainda livres na região do Caroá. Os pifeiros são acompanhados por uma zabumba e um caixa, que dão ritmo às melodias. As musicas não se limitam a criações e composições dos músicos. Também são apresentados vários clássicos da musica nacional na versão “pifeira”. E nesta batida a festa dura a noite inteira, ou “A madeira deita” a noite inteira, como costuma dizer Dezinho do Pífano, um dos mais antigos pifeiros da região.
- Os tocadores de Côco trazem em si uma demonstração visual, musical e melódica muito interessante e diferente do côco que se conhece no litoral. O côco do Caroá é tocado apenas com dois Ganzás, instrumentos como o Chique-Chique, e a percussão vem dos pés
 dos dançarinos, que a todo instante impõem um ritmo e consequentemente uma melodia diferente aos cantores ou “puxadores” do coco. Além disso, os sons dos pés dos dançarinos remetem aos tambores do maracatu pelo seu peso e intensidade, criando curiosidade nos expectadores, que não acreditam que tal batida pode ser criada simplesmente com os pés.
- O Reisado é formado por um grupo de foliões, pastores e pastoras que se reúnem numa espécie de sítio, com o fim de visitar as casas das pessoas mais gradas e hospitaleiras da região, a cantar e a dançar. Tem como principais personagens: o rei, o mestre, o contramestre, Mateus, Catarina, figuras e moleques. 
As danças numerosas e variadas, como, por exemplo, a dança do gingá com o entremeio da mamãe velha. São interessantes pois são compostas por vários passos que feitos pelos participantes, e cada momento da apresentação exige uma organização diferente. A beleza do Reisado também está nos cantos dos reis, que comandam o episódio através de apitos e têm a honra de comandar a apresentação. Fazem parte da apresentação: A abrição de portas, Entrada, Louvação ao divino, Chamada dos reis, Peças de sala, As guerras, As sortes, Folharal, Zabelê, Sapo Cururu, Alma, Diabo e Miguel, que são vários momentos da apresentação e são compostos de danças e passos. Os cantos são acompanhados por uma viola e as chamadas são repetidas em coro pelas Catirinas.
- Os Bacamarteiros, tradição do município de Carnaíba comemoram as festas juninas, São João e Santo Antônio com dança, música e muitos tiros de bacamarte (espécie de rifle artesanal). O grupo é composto por vários participantes, entre homens e mulheres. As mulheres trajam chapéu de palha e vestido de chita, dançam sempre em círculo, enquanto os homens, que ficam atrás, vão disparando tiros de bacamarte, de acordo com o desenrolar da dança.







                                       LIO DE SOUZA.


                     pesquisa: LULA TERRA