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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

DIÓGENES DE ARRUDA CÂMARA, UM SERTANEJO NA HISTÓRIA POLÍTICA DO MUNDO.

Diógenes Arruda Câmara



Diógenes Arruda Câmara
NASCIDO EM IGUARACY-PE ENTÃO MUNICÍPIO DE AFOGADOS DA INGAZEIRA, em 1914, Diógenes Alves de Arruda Câmara foi um dos atuantes líderes comunistas brasileiros.

Era sobrinho do monsenhor Alfredo de Arruda Câmara.

Ingressou no Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil, em 1934, e ligou-se ao comitê da Bahia, para onde se transferiu, como funcionário do Ministério do Trabalho.

Foi editor da revista Problemas e escreveu, entre outras publicações, no jornal Tribuna Popular.

Durante o Estado Novo, viveu, por três anos, na Argentina, onde se articulou com vários comunistas.

Serviu de elemento de ligação entre grupos dissidentes do PCB, que terminaram se aglutinando em torno de Luis Carlos Prestes, durante a Conferência da Mantiqueira, realizada, clandestinamente, em 1943.

Diógenes Arruda fez parte, então, do comitê central do Partido.

Com o fim do Estado Novo, dois anos depois, teve papel de destaque na reorganização do PCB.

Foi eleito deputado federal por São Paulo, em pleito suplementar de 1947, na legenda do Partido Social Progressista (PSP), escapando, assim, da cassação de mandatos que se seguiria, com o cancelamento do registro do PCB.

Admirador de Stalin, teve contato pessoal com o líder soviético, ao viajar à URSS, e disso orgulhava-se.

Quando os crimes praticados por aquele dirigente foram denunciados, em 1956, e o comunismo brasileiro cindiu-se na apreciação das chamadas "atrocidades", Diógenes Arruda foi tachado de "stalinista", juntamente com os companheiros Pedro Pomar, João Amazonas e Maurício Grabois.

Em 1961, o PCB retomou a denominação de Partido Comunista Brasileiro, e, um ano depois, o grupo de Pomar fundou o Partido Comunista do Brasil (PC do B), do qual Diógenes tornou-se um dos dirigentes.

Com o movimento militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart, o PC do B incentivou a luta armada, organizando núcleos de guerrilha no interior do País.

Preso e torturado, em 1968, Diógenes Arruda foi libertado, em 1972, e exilou-se na França. Anistiado, voltou ao Brasil, em setembro de 1979.

Teve muito pouco tempo para se rearticular com os colegas de partido, pois morreu, no dia 25 de novembro desse ano, em São Paulo.


                                    FONTE DE PESQUISA: GOOGLE


                                              LIO DE SOUZA

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